quinta-feira, 31 de maio de 2012
11 de novembro de 1215
Nessa data, há oito séculos, iniciava em Roma o IV Concílio de Latrão. Pouco se fala dele nos dias de hoje quando os homens são tão ávidos de novidades e se deliciam em acusar a Igreja de ser retrógrada. Conheça aqui o que há 800 anos já era prática na Igreja.
Para muitos católicos, tal é a normalidade com que recebem os sacramentos, e levam sua vida de crentes, que podem acabar ficando com a impressão de que sempre foi assim tranquila a vida dos fieis. Entretanto, ao estudarmos a História da Igreja constatamos que tudo que contribui para a salvação das almas e a expansão da Fé não surge espontaneamente, mas é fruto da ação destemida de homens que souberam galvanizar em torno de si a defesa dos ideais evangélicos face a uma sociedade muitas vezes inerte, quando não por vezes hostil.
Remontemos a um fato que se passou em novembro, precisamente faltando quatro anos para completar oito séculos. Em novembro de 1215 a Igreja efetivou um grandioso ato de sua história. Durante vinte dias, de 11 a 30 daquele mês, decisões das mais importantes viriam marcar com um sulco, pelos séculos a seguir, o suceder de acontecimentos inovadores sumamente almejáveis.
Fora convocado pelo Papa Inocente III um Concílio Ecumênico - décimo segundo da série - na Basílica de Latrão, em Roma. Era a IV assembleia magna a se realizar sob esta denominação. O próprio Papa propôs uma lista de 70 decretos ou cânones para serem analisados pela referida assembleia.
O Concílio por ele então convocado promulgou particularmente leis que regulavam a vida dos fiéis em seu relacionamento com a Igreja docente, no tocante à recepção dos sacramentos. Era um de seus objetivos explícitos a reforma dos costumes da Igreja Universal.
Com vistas ao afervoramento dos católicos, bem como à afirmação de sua identidade na sociedade estabeleceu deverem todos os cristãos adultos receberem ao menos uma vez ao ano, por ocasião da Páscoa, os sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.
Instaurou também a confissão auricular individual, em substituição à confissão pública, que passou a ser reservada a situações raras e graves, como em caso de guerra e catástrofes públicas.
É com o IV Concílio de Latrão que aparece a figura do Pároco, ou Cura, que é o sacerdote designado para um determinado território, a paróquia, com o encargo da cura das almas, donde seu nome derivado do latim "cura animarum", curador das almas. Suficientemente instruído, celibatário, consciencioso de suas responsabilidades e deveres, vinculado à sua aldeia, o pároco tornou-se muito rapidamente um dos pilares da sociedade medieval.
- Segundo alguns historiadores, uma das mais salientes inovações deste Concílio foi a obrigação da publicação dos proclamas de casamento. Tornava-se assim impossível na prática, contrair mais de um casamento - exceção feita dos casos de viuvez - o que ocorria com alguma frequência no período anterior do barbarismo pré-medieval. Com esta medida visava também a Igreja combater as uniões consanguíneas entre parentes próximos, a fim de evitar as degenerescências genéticas que muitas vezes comportam.
Numa medida considerada altamente inovadora para a época, a assembleia conciliar estabeleceu ser necessário para o casamento o consentimento explícito dos dois cônjuges. Até muito recentemente prevalecia a norma jurídica do Direito Romano que determinava a abusiva supremacia absoluta do homem sobre a mulher, sendo comparada esta, na maioria dos casos, a uma simples coisa, ou mercadoria, não sujeita a direitos. Com esta determinação, visou a Igreja resgatar da Antiguidade a dignidade a que fazia jus a mulher, estabelecendo os alicerces do que se poderia intitular, avant la lettre, de estatuto social da mulher.
Com este objetivo, o Concílio teve como meta atenuar a brutalidade dos guerreiros de então para com suas esposas, passando a regulamentar tudo aquilo que pudesse parecer um abuso conjugal.
O Concílio decretou várias sentenças relativas a definições de Fé, como por exemplo o significado do termo "transubstanciação", e condenou heresias da época que procuravam intoxicar a verdadeira crença dos fieis.
No tocante à educação, renovou a determinação do Concílio de Latrão anterior pela qual as escolas das catedrais e colegiais deviam fornecer ensino gratuito aos clérigos e escolares pobres.
Reunindo na basílica romana que hospeda a cátedra de São Pedro 412 bispos e mais de 800 abades e superiores de Ordens Religiosas, bem como inúmeros príncipes seculares, este Concílio realizou a maior concentração medieval já havida e foi, incontestavelmente, a mais retumbante realização do pontificado de Inocêncio III, constituindo uma marca do apogeu da cristandade medieval.
***
Por Guy Gabriel de Ridder
Bibliografia:
COUDEYRETTE, Jean-Paul. Compilhistoire. Quatrième concile du Latran:
http://compilhistoire.pagesperso-orange.fr/Conciles.html
HÉRODOTE. Le IV Concile de Latran:
http://www.herodote.net/histoire/evenement.php?jour=12151111
MIGNE, Abbé Jacques-Paul. Concile de Latran IV. Encyclopédie théologique (1847), t. I, col. 1058 à 1079).
DATA DA PUBLICAÇÃO: 25/11/2011
Condutas; Direitos e Deveres dos membros do G.O
O Grupo de Oração é uma grande responsabilidade de fé, respeito e adoração. O Grupo de Oração não é lazer, não é um palco de artistas, não brincadeira, é poder de Deus em nós, não podemos brincar de ser servos de Deus porque assim estaremos abrindo uma porta para o inferno, diante de nossas irresponsabilidades.
Convém salientar que todos os servos envolvidos devem estar cientes de suas responsabilidades e devem dar sua resposta de adesão ao G.O livremente. Uma vez que a pessoa aceitou o convite para servir no G.O, a mesma deve se COMPROMETER VERDADEIRAMENTE com as atividades/reuniões/eventos/orações de preparação. Também deve estar consciente de suas responsabilidades nos eventos que acontecem (pós-encontro, atividades de pastoreio...).
Conduta:
· Deverá prezar pela sua conduta ética e moral na família, igreja, trabalho, escola e sociedade, a fim de não manchar o nome do grupo em um todo.
· Realizar uma ação prática semanal (oração, jejum, missa, etc.) em favor do grupo.
Direitos:
· Conhecer a história da Igreja e da RCC: normas, história, metodologia e mística;
· Ter liberdade de participação nas ações do grupo, respeitando sempre a maioria;
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· Ser respeitado em seu modo de ser, pensar e agir, desde que isso não venha trazer transtornos ao grupo. É respeitando que se é respeitado.
· Ter conhecimento destas diretrizes logo no primeiro encontro que venha participar, mesmo sendo apenas visitante.
Deveres:
· Contribuir para o bom andamento dos encontros: falar quando solicitado. Ouvir quando necessário. Usar a palavra quando previamente requerida;
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· Não utilizar de aparelho celular nos encontros. Quando o uso se fizer necessário para contato com a família ao final da reunião, o mesmo deverá permanecer desligado ou no modo silencioso.
· Contribuir materialmente, quando necessário, com doação ou outra atividade que envolva a todos, para suprir obrigações básicas do grupo;
· Zelar pela manutenção dos bens utilizados pelo grupo. De propriedade do grupo ou de outrem.
Atenciosamente
Marcone José da silva Guedes - Coordenador Geral do G.O Filho do Céu
Ministério de Música (M.M) do G.O Filho do Céu - Dionísio/MG.
DEFINIÇÃO
É o ministério do Grupo de Oração que visa levar o evangelho através das artes. O Ministério de Música e Artes é a reunião das expressões artísticas que temos dentro da RCC: música, dança, teatro, artes plásticas e etc. Este ministério fornece subsídios e formação para aqueles que estão trabalhando com a música, com o teatro, e outras expressões dentro dos grupos de oração e/ou outras atividades da Renovação Carismática Católica.
OBJETIVO GERAL
· Evangelizar através das artes, procurando atrair novos fiéis e mantê-los para a Igreja Católica.
FUNÇÕES
· Suprir a necessidade do Grupo de Oração, em suas reuniões e em suas missões de ministros de louvor, formando-os e desenvolvendo-os; e
· Animar os participantes do Grupo de Oração, levando-os ao encontro com Deus.
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA
“Aleluia! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na assembléia dos fiéis! Alegre-se Israel em seu Criador, os filhos de Sião exultem em seu Rei! Louvem seu nome com a dança, tocando-lhe tambores e cítaras! Porque o Senhor se compraz em seu povo e adorna de vitória os humildes. Regozijem-se os fiéis na glória e cantem jubilosos em seus leitos”. (Sl 149, 1-5).
ESTRUTURA
A coordenação é composta por: Coordenador e vice-coordenador; Demais membros interessados em participar do Ministério, passando pela aceitação da coordenação.
Coordenador: Jacson Lourenço Silva Castro.
Vice-coordenadora: Maria Marta de Oliveira.
Equipe do M.M: Bianca Isabelly Araújo Costa, Conceição Ferreira"São"; Edson de Paula "Nem do Som"; Gabrielly Rocha; Janaína Luciana Araújo Castro; Marcone José da Silva Guedes; Mauricio Bastos do Anjos e Oliem Sudário Rosa "Lili.
Grupo de Oração Pentecostes: Estrutura Organizacional. Pernambuco 2009. www.grupopentecostes.com.
15º Encontro do Grupo de Oração Filho do Céu 30 de Maio de 2012.
Nossa Senhora. |
Equipe do Ministério de Acolhimento |
Aparecida Coordenado do M. Palavra conduzindo Santo Terço |
Os Anjinhos queridos de Deus preparando para receber a oferta das flores |
Momento de oferta de flores a Nossa Senhora. |
Coroação a Nossa Senhora |
Os Anjinhos ofertando as flores a Maria Santíssima |
Ludmila Corando Nossa Senhora |
Muita Animação com o M. de Música Iê Iê Iê de Jesus. |
Os jovens serão o sol ou a tempestade do futuro"
(Dom Orione)
A12ª Jornada Mundial da Juventude, que tem como tema: "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé." (cf. Ef 3,17).
Com os 13.000 jovens brasileiros que se encontram em Madrid estão também a Roseane Alves Martins e o Domingos Feitosa, que representam todo o setor juventude da nossa diocese de Balsas. Entre tantas outras atividades, os nossos jovens terão a incumbência de acolher a próxima jornada mundial, que será sediada no Brasil, para o qual trarão a cruz da jornada, que, em abril de 2012, percorrerá todas as dioceses do Maranhão e, exatamente nos dias 11 e 12 de abril, estará em nossa diocese.
Antes de apresentar o histórico das jornadas da juventude, gostaria de dizer que, na 49ª Assembleia da CNBB, que aconteceu em Aparecida, no mês de maio último, foi criada a Comissão específica para o Setor Juventude, presidida por Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande-MS; na ocasião, foi também aprovado o tema juventude para a Campanha da Fraternidade de 2013, ano no qual também acontecerá, no Brasil, a 13ª Jornada Mundial da Juventude.
Ainda bem que a nossa Igreja está priorizando esta pastoral como diz o Pe. Zezinho: "A Igreja não será jovem enquanto os jovens não forem Igreja." Fica bem aqui uma palavra do Documento de Aparecida que, no número 443, diz o seguinte: "Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente da vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade."
É bom também que nos preparemos, desde já, para acolher, em Balsas, a Romaria da Juventude do Maranhão-NE 5, que acontecerá em nossa diocese, em 2014.
Histórico das Jornadas Mundiais da Juventude
Criada pelo Papa João Paulo II, em 1985, a Jornada Mundial da Juventude é um evento que reúne milhares de jovens dos 5 continentes para uma grande celebração da fé e que, normalmente, acontece a cada 3 anos.
A primeira jornada foi celebrada em 1986, em Roma; a segunda, em Buenos Aires, em 1987; a terceira, em Santiago de Compostela, na Espanha, em 1989; a quarta, na Polônia, em 1991; a quinta, nos Estados Unidos, em 1993; a sexta, nas Filipinas, em 1995, onde se reuniram 4 milhões de jovens. Em 1997, a sétima jornada aconteceu em Paris; em 2.000, voltou a ser em Roma, com a presença de 2,5 milhões de jovens. A última jornada presidida por João Paulo II foi em 2002, no Canadá. Em 2005 a jornada foi realizada na Alemanha e, em 2008, na Austrália, ambas contaram com a presença do Papa Bento XVI.
Esta, então, é a 12ª Jornada que mais uma vez terá a presença do Papa Bento XVI, que, desde já, agradecemos pela presença na 13ª Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013.
Objetivos da Jornada
Segundo o Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, a JMJ é uma espécie de Pentecostes, uma grande festa da juventude da Igreja, um testemunho de fé jovem, plena de entusiasmo e dinamismo missionário.
A JMJ quer ser uma resposta clara e persuasiva aos jovens de hoje, muitas vezes desprovidos de fundamentos seguros e sólidos para a sua existência.
O fundamento existe e é uma pessoa viva que tem um nome, Jesus Cristo. Ele é a resposta completa, porque é dada pelo próprio Deus às perguntas e inquietações mais profundas do coração jovem.
Os jovens são chamados a descobrir sua vocação profética e uma renovada coragem evangelizadora.
O Cardeal Rylko faz votos para que todos os jovens abram sem temer os seus corações e que acolham o dom imenso do encontro com Cristo, o único capaz de transformar a vida e de dar aquela esperança que jamais decepciona.
Vejamos também o que nos diz Dom Eduardo Pinheiro, o presidente da Comissão do Setor Juventude da CNBB: "A centralidade em Jesus Cristo, a eclesialidade do encontro, o espírito familiar juvenil chegarão a todos os cantos do mundo com a voz profética de uma Igreja que acreditando nos jovens, desafia esta sociedade que insiste em defender o consumismo, o hedonismo, o ateísmo, o egocentrismo, a violência.
Deus tem a primeira e a última palavra de vida plena para os jovens que buscam concretizar o mais belo desejo do coração humano que é ser feliz."
Conclusão
A meu ver, nestes últimos tempos, é a primeira vez que a Igreja do Brasil passa de um apoio afetivo a um apoio efetivo à Pastoral da Juventude; serão 4 anos (2011, 2012, 2013 e 2014) abençoados, nos quais os jovens ocuparão a prioridade de nossa ação evangelizadora.
Que tudo isso nos leve a gestos concretos em favor de nossa juventude, a começar pelas nossas famílias, comunidades, paróquias e dioceses.
Oxalá esse sopro do Espírito Santo impulsione os nossos jovens a um maior dinamismo a fim de se comprometerem sempre mais com a transformação da sociedade e com o rejuvenescimento e fortalecimento da nossa Igreja.
Precisamos de sangue novo! Vamos lá, juventude!
A todos(as) meu abraço e minha bênção.
por Dom Enemésio Ângelo Lazzaris
Bispo Diocesano de Balsas - MA
DATA DA PUBLICAÇÃO: 22/08/2011
Bento XVI: O Espírito Santo sustenta a Igreja nas dificuldades e provações
VATICANO, 30 Mai. 12 / 03:31 pm (ACI/EWTN Noticias)
O Papa Bento XVI expressou sua certeza de que frente as provas e dificuldades como as dos últimos dias, relacionadas à filtração de documentos reservados do Vaticano, o Espírito Santo sustenta sempre a Igreja.
O Santo Padre se referiu assim aos últimos acontecimentos que envolvem o seu mordomo, Paolo Gabriele, acusado de filtrar documentos reservados à imprensa, razão pela qual está sendo investigado.
Sobre este tema o Papa disse que "os acontecimentos destes dias, referidos à Cúria e a meus colaboradores, trouxeram tristeza ao meu coração; mas nunca se ofuscou a firme certeza de que, apesar das debilidades do homem, as dificuldades e as provações, o Espírito Santo guia a Igreja e o Senhor sempre a ajudará sustentando-a em seu caminho".
"Entretanto –continuou– se multiplicaram as conjeturas, amplificadas por alguns meios de comunicação, absolutamente arbitrárias, e que foram muito além dos fatos, oferecendo uma imagem da Santa Sé que não se corresponde à realidade".
Por isso, o Santo Padre alentou e renovou sua "confiança aos meus mais estreitos colaboradores, assim como a quantos me ajudam no cumprimento do meu ministério cotidianamente, com fidelidade, espírito de sacrifício e no silêncio".
quarta-feira, 30 de maio de 2012
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