Por Pe. Zezinho scj.
Olho para as
imagens de Maria mas não falo com elas.
Maria não está lá.
Vou ao templo a ela dedicado, mas não falo olhando para a sua imagem.
Maria não está lá.
Tenho imagens
dela no meu escritório e no quarto,
mas não falo com suas imagens.
Maria não está lá.
Canto sobre Maria
e para Maria, sem olhar para sua imagem.
Maria não está lá.
Em geral, olho a
escultura, depois perco os olhos no infinito,
às vezes os fecho e imagino Maria, lá onde ela está,
no colo infinito de Deus, ao lado de seu divino Filho.
Então eu lhe digo
coisas. E peço que interceda por mim,
porque, de Jesus e de orar e interceder, Maria entende mais.
Não sou um
cristão mariano, sou um cristão Cristocêntrico,
mas exatamente por colocar o Cristo Jesus o tempo todo no centro da minha fé
tornei-me também mariano.
Percebo Maria,
porque, quem está perto de Jesus nunca está longe de Maria, assim como quem
está perto de Maria nunca está longe de Jesus.
A um amigo de
outra religião que me perguntou por que sou cristão falei de Jesus. Sou cristão
por causa dele, não por causa dos seus santos. Mas sou-lhe grato pelos santos
que ele nos deu.
A outro amigo que
me perguntou por que fiz tantas canções para Maria, respondi que nunca ouvi
dizer que um filho não gostasse de ver sua mãe elogiada.
Maria não é
deusa, mas nunca ninguém neste mundo esteve tão perto de Deus quanto ela.
Afinal, o Filho de Deus morou no seu ventre por nove meses e esteve lado a lado
com ele por mais de trinta anos. Maria é cristocêntrica. Ela aponta o
tempo todo para o centro que é Jesus e este, para a Santíssima Trindade.
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